domingo, 27 de maio de 2012

Asneiras, ou será que não?


As vezes tudo que se precisa é tempo. Outas vezes a espera. Existem outras ainda que necessitam de entendimento. Porém o que tem haver essas três palavras? Todas elas precisam de pessoas para existir; o tempo não é o tempo sem alguém, a espera não é espera sem alguém, e o entendimento não é entendimento sem alguém. Pode-se dizer até que elas precisam de conjunto, não só unidade, já que estão ligadas em sua maioria a ações. Ações por sua vez não acontecem com um único eu. Mas podem ferir muitos eus. Assim como alegrar também.
Saber... Saber para ter tempo ao esperar e entender. Saber para entender e ter tempo para esperar. Saber para esperar e entender o tempo. Agir, com a consciência de que pode-se não obter o resultado que se deseja; ou ver que o resultado que não se deseja era o melhor. Ser, para ver que efeitos indesejados escapam ao seu controle como o vento sai de seus pulmões. E saber, sempre, que não importa o resultado que se tenha, mas sim a sua ação depois dos resultados. O que eu quero dizer com isso? Não sei, talvez o tempo te ajude e me ajude a entender ou esperar pelo saber de ser.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Resumo do Semestre

Tenho que ser fiel aos fatos, esse semestre foi um dos melhores que já tive na universidade, conheci pessoas novas, sai mais, bebi mais, dancei mais, e amadureci. Sim, com o passar dos dias fui percebendo coisas que antigamente não notaria, fui melhorando, enfim, evoluindo. Com relação ao conteúdo do curso não posso dizer muitas coisas, já que de quatro 5 matérias apenas 1 valeu realmente apena, o que já é de grande valia. No mais me sinto grata por esse ano, pelas pessoas que fazem parte dele, e principalmente daqueles a quem posso considerar amigos de verdade, o que não se apresentam em grande quantidade quanto o pluralismo da frase sugere.

Por fim acho que é isso, pelo menos por enquanto.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pensamento solto!

“Se o sentido mais próximo e imediato de nossa vida não é o sofrimento, nossa existência é o maior contra-senso do mundo. Pois constitui um absurdo supor que a dor infinita, originária da necessidade essencial à vida, de que o mundo está pleno, é sem sentido e puramente acidental. Nossa receptividade para a dor é quase infinita, aquela para o prazer possui limites estreitos. Embora toda a infelicidade individual apareça como exceção, a infelicidade em geral constitui a regra.” – Schopenhauer.

                Me digam vocês, nos quais eu não faço a menor idéia de quem sejam, se essa frase não é verdadeiramente linda. A tragicidade que nela contém, e o seu infinito conteúdo verdadeiro (no sentido de real) é muito profundo, é algo que me deixa em êxtase, facinada. Não são muitos os filósofos que admitem que o sofrimento constitui a existência. E de fato sde olharmos por esse lado essa afirmação foi uma excelente observação feita por Schopenhauer.
                Eu, como um ser que gosta do trágico adorei essa passagem, porque acredito que os maiores e mias significativos aprendizados do individuo decorrem, quando de alguma maneira, ele se encontra no sofrimento. Se você está na felicidade momentânea decorrente de alguma ação, você somente desfruta daquele momento como algo bom. Mas e quando estamos no trágico? Na dor? Que normalmente são estados que duram mais tempo em nossa vida? Acho que o ser humano não dá a devida importância a esses sentimentos, uma vez que a busca por uma felicidade falseada no atual século é bastante grande. Acabamos por vezes, camuflando nossos estados emocionais, ou sentimentais, pelo fato de não surpotá-los. Mas será que isso é saudável mesmo? Será que viver o trágico é tão ruim assim?
                Não. O sofrimento te proporciona a proximidade de si mesmo. Normalmente essas situações são mais individuais do que qualquer outra, onde a sua atenção é de suma importância. Mas, sempre damos um jeito de fugir dele. Não sei. Falta mais autênticidade no indivíduo, porque por vezes o que consigo ver são pessoas que negam constantimente a si mesmas para seguir o padrão bonitinho idealizado por uma outra pessoa, um Estado, uma Religião, qualquer coisa que a tire do processo de se auto-constituir a partir de seus próprios pensamentos.
                Enfim, só comentando claro, não sei nem porque resolvi escrever isso, mas deixo aqui.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Deixar

Sabem, estava aqui pensando em minha grande pequenez no universo, enquanto escutava música, e assim notei o tanto que deixamos as coisas para trás, como se sempre tivéssemos tempo suficiente para um dia voltar atrás e quem sabe em algum momento da vida retomá-las ou até abandoná-las de vez. Deixamos pequenos pedaços de nossa vida, muitas vezes em função da fase que estamos passando, ou da transição de idade, mas em certo momento parei e perguntei a mim mesma, será que vale a pena deixar esses pequenos momentos ou fases da vida por completo? Muitas vezes fazer isso em função de um sistema falho, ou de um plano mal feito?
A degradação da nossa individualidade em certos momentos é bastante prejudicial, a perda da identidade que cada individuo possui determina, de certo modo, seu futuro, assim como também a si mesmo enquanto “defeituoso”. Acho que um dos grandes problemas pós-moderno é o deixar de ser, muitas vezes nos abdicamos de nós mesmo por coisas banais. Sou muito ligada aos sentimentos que as coisas me despertam, o que certos gestos, palavras, músicas e principalmente atitudes me fazem sentir.
Vejo que a capacidade de aprendizado e de superação muitas vezes se encontra no sofrimento, mas ressalto aqui, que não devemos permanecer no sofrimento eternamente, e sim passar por ele, muito rapidamente, para que possamos aprender e empregar a superação, para que possamos crescer. Estar aberto às coisas novas pode ser fundamental para uma ascensão individual e coletiva, superar dificuldades, e não se lamentar da situação em que se encontra, há sempre alguma outra alternativa, isso não implica necessariamente que está seja mais fácil, mas nem sempre o caminho para se alcançar o estado de felicidade é o caminho fast food.
Enfim, não sei ao certo porque estou escrevendo isso, talvez para mim mesma, para afirmar em meu espírito essas palavras, ou apenas para escrever e postar aqui, no mais é isso, agora acho que não tenho mais algo para falar. Beijos tchau!

sábado, 16 de abril de 2011

Pensamento da madrugada a dentro

Eu não sei o que sentir. Se fico feliz ou não, decepcionada ou não, frustrada ou não, eu apenas não sei. Na verdade eu sei as coisas que devo fazer, porém me falta, muitas vezes coragem para fazê-las, e isso me destrói por dentro, por fora, e me deixa com buracos na alma.

Esse não é um texto triste, é apenas a não comemoração de uma semana quase perfeita, em que alguns detalhes estragam tudo, mas que mesmo assim os momentos permaneceram para sempre. Pois a vida é um coletivo de momentos, onde você se envolve, se entrega, participa e constitui, e a soma desses momentos fazem a sua experiência em relação a você mesmo.

A maioria das coisas para mim possui um prazo de validade de mais ou menos dois anos. Claro que a exceções a regra, mas isso não significa que ela deixa de ser valida para muitas coisas. Também não sei se isso é um defeito, porque esse é o período que eu realmente conheço as pessoas com quem estou lidando e vejo se de fato quero continuar com certas amizades, na maioria das vezes essa resposta não é favorável, ou quando favorável as atitudes não condizem. De certo modo não gosto de pessoas com vários EUS, e isso é o que mais eu tenho encontrado.

Bem no momento isso é tudo que eu tenho a dizer, descobrir a vida nem sempre é fácil, mas somos feitos de descobertas, sejam elas doces ou amargas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rio 2011

Tenho que compartilhar aqui, como foi minha viagem ao Rio. Tiveram muitas risadas, muitas mesmos, e algumas pessoas que não vou citar nomes foram e ainda vão ser muito zoadas, muito mesmo. Aprendi que desorganização de um evento não vai te atrapalhar muito se você estiver em uma cidade turística, caso contrario será uma merda total. Aprendi também que companhia é fundamental, mas claro, ressalto, a companhia de pessoas que você realmente considera e está disposto a passar e compartilhar bons e maus momentos, pois até estes irão ser divertidos para alguns.
Aprendi também que às vezes a ajuda vem de quem você menos espera, como no caso dos estudantes da UnB que nos ajudaram e muito. Vemos que existem pessoas que irão apanhar muito da vida, pois a essa altura da vida ainda se excluem por suas atitudes muitas vezes insuportáveis.
Entre praias e praças, compartilhei da vida boemia com meus amigos, e o que importa é beber e sorrir. Recebi o certificado mais fácil da minha vida, 70 horas de pura curtição na cidade. Compartilhei de conversas, e mais conversas, e pude observar que em viagens coletivas a auto-afirmação e os deslizes de conduta vão aparecer com mais freqüência do que no cotidiano, pois aqui entre-nos, é mais fácil se mostrar no desconhecido do que no lugar habitual.
No fim, fortaleci alguns laços, desatei outros, e matei possibilidades de construção de outros ainda. Mas no fim percebi que a vida é feita disso, de sorrisos, de amigos, de momentos afins.

sábado, 11 de dezembro de 2010

\o/

Até que enfim, estou de férias, da UCB, do Projeto, de pegar ônibus todos os dias e levar 3 horas pra chegar à UCB, das pessoas, de tudo. Só não da vida porque é meio mortal. Passei em todas as matérias chatas que estudei esse ano, não dancei muito, descobri coisas e faces em pessoas que eu não queria descobrir, mas que minha vontade se fez meio impossível.
Fico feliz que eu tenha conseguido passar esse ano com mais sorrisos do que lágrimas, e com mais alegrias do que decepções. Claro que isso tudo não depende só de mim. Gostei muito de ter estudado sobre a arte, pois foi à única coisa útil que me ensinaram na faculdade até o dia de hoje.
Enfim, gosto disso, e também odeio, logo, sou um mistério até pra mim mesma =)